TV paga terá quantidade limitada de propagandas
A Ancine (Agência Nacional de Cinema) aguarda mais uma rodada de polêmicas por conta da nova Lei do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado). Agora, o órgão pretende colocar nas mãos dos consumidores o poder de monitorar a quantidade de publicidade que é exibida diariamente pelos canais pagos.
Do jeito que foi aprovada, a lei 12.485 permite que operadoras separem até 25% da programação para transmissão de anúncios, a mesma porcentagem vista na TV aberta.
Entidades de defesa do consumidor ouvidas pela Folha de S.Paulo criticaram a quantidade, que, segundo eles, é justificável apenas na TV aberta, que é de graça. Como o cliente já paga para assistir aos canais fechados, seria incoerente aplicar os mesmos 25%. A Ancine não concorda.
"Entendemos que o assinante quer o mínimo de publicidade possível, mas também temos de estar atentos às necessidades financeiras dos operadores", disse ao jornal Manoel Rangel, presidente da agência.
O tema foi colocado sob consulta pública, mas o prazo para contribuições acabou há quatro dias. Os canais que se pronunciaram foram críticos à possibilidade de diminuição, já que a lei define os 25%. Além disso, reclamaram da participação da população no controle da quantidade de propagandas exibidas, já que instituições como o Ibope cuidam disso.
Pelas novas regras, quem perceber abusos poderá reclamar diretamente com a Ancine, agora responsável por fiscalizar o setor. Se confirmadas as infrações, as operadoras poderiam sofrer sanções por parte da agência.
Redação Adnews
http://adnews.uol.com.br/pt//midia/tv-paga-tera-quantidade-limitada-de-propagandas.html
A Ancine (Agência Nacional de Cinema) aguarda mais uma rodada de polêmicas por conta da nova Lei do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado). Agora, o órgão pretende colocar nas mãos dos consumidores o poder de monitorar a quantidade de publicidade que é exibida diariamente pelos canais pagos.
Do jeito que foi aprovada, a lei 12.485 permite que operadoras separem até 25% da programação para transmissão de anúncios, a mesma porcentagem vista na TV aberta.
Entidades de defesa do consumidor ouvidas pela Folha de S.Paulo criticaram a quantidade, que, segundo eles, é justificável apenas na TV aberta, que é de graça. Como o cliente já paga para assistir aos canais fechados, seria incoerente aplicar os mesmos 25%. A Ancine não concorda.
"Entendemos que o assinante quer o mínimo de publicidade possível, mas também temos de estar atentos às necessidades financeiras dos operadores", disse ao jornal Manoel Rangel, presidente da agência.
O tema foi colocado sob consulta pública, mas o prazo para contribuições acabou há quatro dias. Os canais que se pronunciaram foram críticos à possibilidade de diminuição, já que a lei define os 25%. Além disso, reclamaram da participação da população no controle da quantidade de propagandas exibidas, já que instituições como o Ibope cuidam disso.
Pelas novas regras, quem perceber abusos poderá reclamar diretamente com a Ancine, agora responsável por fiscalizar o setor. Se confirmadas as infrações, as operadoras poderiam sofrer sanções por parte da agência.
Redação Adnews
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