Após mais de um ano de abertura do mercado de TV por assinatura para as empresas de telecomunicações com a aprovação da lei do SeAC, as grandes beneficiadas neste processo são NET/Embratel, do grupo América Móvil, e Sky. As concessionárias, por sua vez, ainda não mostraram uma reação à altura das respectivas presenças no país. Juntos, os dois grupos seguem com uma participação total no mercado de 83,59%, percentual calculado a partir de dados da Anatel. Este percentual, no entanto, não inclui, de acordo com a NET, seus novos assinantes nas cerca de 40 cidades em que deu início à prestação de serviço desde janeiro.
“Os números da Anatel não consideram a expansão da NET nas novas cidades. Temos uma aceleração do crescimento que ficará evidente quando da divulgação de dados do primeiro trimestre”, diz André Guerreiro, da NET Serviços, ao Tele.Síntese Análise. Segundo o executivo, a NET manterá o Capex de investimento na plataforma e infraestrutura de rede, que no ano passado chegou a R$ 2,6 bilhões, um aumento de 56,2% em relação a 2011. “Nossa capacidade de investimento é grande”, afirma. Pela frente, a NET ainda vê a possibilidade de buscar maior integração com a Claro para oferta conjunta também do serviço de telefonia e dados móvel.
A busca de sinergias com a oferta combinada de vários serviços também está nos planos da Claro TV, a oferta via satélite do grupo América Móvil, que atualmente oferece apenas a combinação com a telefonia fixa. De acordo com Antônio João, diretor executivo da Claro TV, os planos de integração devem começar a aparecer ainda este ano, sendo que o horizonte da companhia é a oferta do quintuple-play (internet, telefonia fixa, telefonia móvel, TV e longa distância).
Considerando os dois maiores mercados do país, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Claro TV foi uma das companhias que mais expandiu sua presença desde setembro de 2011. No mercado paulista, o ganho foi de 5 pontos percentuais de participação no período, totalizando 17,25% em abril, e pouco mais de 3 pontos percentuais no Rio de Janeiro, totalizando 18,89% no mesmo mês. A Sky/DirecTV, por sua vez, adicionou em um ano (abril de 2012 a abril de 2013) quase 1,1 milhão de clientes, ampliando sua base para 5,342 milhões e avançou na participação do mercado nacional. No Rio de Janeiro, onde a companhia norte-americana detém mais de um terço do total de assinantes, de setembro de 2011 a abril de 2013 o ganho foi de 1,12 ponto percentual de participação. Em São Paulo, a companhia já abocanha quase um quarto do total de assinaturas do estado, com ganho de 3,5 pontos percentuais no período. Os números são ainda mais relevantes se considerado o fato de que a Sky não faz a venda casada com a internet, algo que tradicionalmente é visto como um diferencial competitivo.
Já a Oi, apesar do avanço de quase dois pontos porcentuais de participação de mercado de abril de 2012 a abril de 2013, contabilizando 5% de market share no país, registra avanço menor no Estado Rio de Janeiro, onde fica sua sede. De setembro de 2011 a abril de 2012, a operadora passou de 7% de participação de mercado para 9%, mas ainda segue bastante distante das primeiras e segundas colocadas no mercado – atrás de NET/Embratel e Sky.
Também concessionária, a Telefônica Vivo já vem perdendo mercado em TV há meses. Além do desligamento de assinantes do serviço de TV por rádio microondas (MMDS), a operadora concentrou esforços no último período para concluir a integração fixo-móvel, o que a teria feito perder espaço para a concorrência. A participação da espanhola no mercado de TV paga nacional estava em 3,14% em abri deste ano, ante 4,9% um ano antes.
Considerando que a GVT lança a oferta de TV paga apenas onde tem a rede de fibra (cerca de 150 cidades), o avanço em termos de participação de mercado nacional da companhia impressiona: quase dois pontos percentuais, no intervalo de abril de 2012 a abril de 2013, avanço semelhante ao registrado pela Oi que, por sua vez, tem cobertura em quase todo o país – excluindo o estado de São Paulo, onde mantém um piloto – com o serviço de DTH. Não à toa, a entrada da GVT na capital paulista é uma das grandes preocupações das concessionárias.
No Estado de São Paulo, onde é estreante, a GVT já tem 63,444 mil assinantes, quase 1% do mercado. No caso da capital paulista, a estratégia da empresa de telecomunicações do grupo francês Vivendi é iniciar o atendimento a clientes residenciais e pequenas empresas no segundo semestre de 2013. A entrada será gradual e a partir de alguns bairros, a implantação de infraestrutura teve início em dezembro de 2012.
Para complicar ainda mais o cenário de concorrência no país, além da expansão da GVT, a norte-americana Dish está pleiteando sua outorga de Serviço de Acesso Condicionado por meio da empresa coligada, a Echostar 45 Telecomunicações. Neste momento, a Anatel analisa a estrutura societária da empresa, a última fase antes da concessão da outorga, que pode sair em breve. A busca por outorga própria indica que a Dish teria desistido de um acordo com uma prestadora já estabelecida.
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“Os números da Anatel não consideram a expansão da NET nas novas cidades. Temos uma aceleração do crescimento que ficará evidente quando da divulgação de dados do primeiro trimestre”, diz André Guerreiro, da NET Serviços, ao Tele.Síntese Análise. Segundo o executivo, a NET manterá o Capex de investimento na plataforma e infraestrutura de rede, que no ano passado chegou a R$ 2,6 bilhões, um aumento de 56,2% em relação a 2011. “Nossa capacidade de investimento é grande”, afirma. Pela frente, a NET ainda vê a possibilidade de buscar maior integração com a Claro para oferta conjunta também do serviço de telefonia e dados móvel.
A busca de sinergias com a oferta combinada de vários serviços também está nos planos da Claro TV, a oferta via satélite do grupo América Móvil, que atualmente oferece apenas a combinação com a telefonia fixa. De acordo com Antônio João, diretor executivo da Claro TV, os planos de integração devem começar a aparecer ainda este ano, sendo que o horizonte da companhia é a oferta do quintuple-play (internet, telefonia fixa, telefonia móvel, TV e longa distância).
Considerando os dois maiores mercados do país, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Claro TV foi uma das companhias que mais expandiu sua presença desde setembro de 2011. No mercado paulista, o ganho foi de 5 pontos percentuais de participação no período, totalizando 17,25% em abril, e pouco mais de 3 pontos percentuais no Rio de Janeiro, totalizando 18,89% no mesmo mês. A Sky/DirecTV, por sua vez, adicionou em um ano (abril de 2012 a abril de 2013) quase 1,1 milhão de clientes, ampliando sua base para 5,342 milhões e avançou na participação do mercado nacional. No Rio de Janeiro, onde a companhia norte-americana detém mais de um terço do total de assinantes, de setembro de 2011 a abril de 2013 o ganho foi de 1,12 ponto percentual de participação. Em São Paulo, a companhia já abocanha quase um quarto do total de assinaturas do estado, com ganho de 3,5 pontos percentuais no período. Os números são ainda mais relevantes se considerado o fato de que a Sky não faz a venda casada com a internet, algo que tradicionalmente é visto como um diferencial competitivo.
Já a Oi, apesar do avanço de quase dois pontos porcentuais de participação de mercado de abril de 2012 a abril de 2013, contabilizando 5% de market share no país, registra avanço menor no Estado Rio de Janeiro, onde fica sua sede. De setembro de 2011 a abril de 2012, a operadora passou de 7% de participação de mercado para 9%, mas ainda segue bastante distante das primeiras e segundas colocadas no mercado – atrás de NET/Embratel e Sky.
Também concessionária, a Telefônica Vivo já vem perdendo mercado em TV há meses. Além do desligamento de assinantes do serviço de TV por rádio microondas (MMDS), a operadora concentrou esforços no último período para concluir a integração fixo-móvel, o que a teria feito perder espaço para a concorrência. A participação da espanhola no mercado de TV paga nacional estava em 3,14% em abri deste ano, ante 4,9% um ano antes.
Considerando que a GVT lança a oferta de TV paga apenas onde tem a rede de fibra (cerca de 150 cidades), o avanço em termos de participação de mercado nacional da companhia impressiona: quase dois pontos percentuais, no intervalo de abril de 2012 a abril de 2013, avanço semelhante ao registrado pela Oi que, por sua vez, tem cobertura em quase todo o país – excluindo o estado de São Paulo, onde mantém um piloto – com o serviço de DTH. Não à toa, a entrada da GVT na capital paulista é uma das grandes preocupações das concessionárias.
No Estado de São Paulo, onde é estreante, a GVT já tem 63,444 mil assinantes, quase 1% do mercado. No caso da capital paulista, a estratégia da empresa de telecomunicações do grupo francês Vivendi é iniciar o atendimento a clientes residenciais e pequenas empresas no segundo semestre de 2013. A entrada será gradual e a partir de alguns bairros, a implantação de infraestrutura teve início em dezembro de 2012.
Para complicar ainda mais o cenário de concorrência no país, além da expansão da GVT, a norte-americana Dish está pleiteando sua outorga de Serviço de Acesso Condicionado por meio da empresa coligada, a Echostar 45 Telecomunicações. Neste momento, a Anatel analisa a estrutura societária da empresa, a última fase antes da concessão da outorga, que pode sair em breve. A busca por outorga própria indica que a Dish teria desistido de um acordo com uma prestadora já estabelecida.
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