Voltaram a ser completamente incertos os planos da Dish para entrada no mercado de TV por assinatura brasileiro. Uma parceria, que em setembro estava praticamente fechada com a Telefônica/vivo acabou não acontecendo (ainda) e as negociações retrocederam significativamente. Segundo informações de fontes que acompanham as movimentações da Vivo com a Dish, hoje há várias possibilidades abertas.
Chama atenção o fato de que a Echostar, empresa pertencente ao mesmo grupo da Dish, ter pleiteado recentemente junto à Anatel uma outorga de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Um detalhe curioso do pedido de outorga da Echostar é que ele especifica três áreas de abrangência: São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A empresa poderia ter simplesmente optado por uma abrangência nacional. Quem fez o pedido é, na verdade, a Echostar 45 Telecomunicações Ltda. O número 45 pode ser uma alusão à posição orbital obtida pela Hughes Networks Systems (HNS), também do mesmo grupo da Dish e da Echostar, na posição 45ºW.
A HNS pagou por esta posição o equivalente a US$ 90 milhões, o que é considerado o maior valor já pago por uma posição orbital. A posição foi obtida depois de uma disputa acirrada com a Sky, que é controlada pela DirecTV e nos EUA é a principal concorrente da Dish naquele mercado.
Os endereços registrados na junta comerciais da Hughes Networks Systems e da Echostar Telecomunicações são os mesmos, em Barueri, São Paulo. As empresas Dish, Echostar e Hughes são todas controladas pelo magnata norte-americano Charles Ergen.
A Dish, nos EUA, perdeu 19 mil clientes no último trimestre e vem enfrentando há alguns meses uma grande dificuldade de recuperar o crescimento. Até mesmo uma fusão com a DirecTV voltou a ser cogitada por Ergen como forma de enfrentar a perda de mercado para as redes fixas. Em 2002, Dish e DirecTV tentaram, sem sucesso, uma fusão.
O único fato certo, segundo fontes próximas às negociações, é que a Dish não tem planos de desistir do mercado brasileiro, considerado fundamental na busca de oportunidades de crescimento.
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Chama atenção o fato de que a Echostar, empresa pertencente ao mesmo grupo da Dish, ter pleiteado recentemente junto à Anatel uma outorga de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Um detalhe curioso do pedido de outorga da Echostar é que ele especifica três áreas de abrangência: São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A empresa poderia ter simplesmente optado por uma abrangência nacional. Quem fez o pedido é, na verdade, a Echostar 45 Telecomunicações Ltda. O número 45 pode ser uma alusão à posição orbital obtida pela Hughes Networks Systems (HNS), também do mesmo grupo da Dish e da Echostar, na posição 45ºW.
A HNS pagou por esta posição o equivalente a US$ 90 milhões, o que é considerado o maior valor já pago por uma posição orbital. A posição foi obtida depois de uma disputa acirrada com a Sky, que é controlada pela DirecTV e nos EUA é a principal concorrente da Dish naquele mercado.
Os endereços registrados na junta comerciais da Hughes Networks Systems e da Echostar Telecomunicações são os mesmos, em Barueri, São Paulo. As empresas Dish, Echostar e Hughes são todas controladas pelo magnata norte-americano Charles Ergen.
A Dish, nos EUA, perdeu 19 mil clientes no último trimestre e vem enfrentando há alguns meses uma grande dificuldade de recuperar o crescimento. Até mesmo uma fusão com a DirecTV voltou a ser cogitada por Ergen como forma de enfrentar a perda de mercado para as redes fixas. Em 2002, Dish e DirecTV tentaram, sem sucesso, uma fusão.
O único fato certo, segundo fontes próximas às negociações, é que a Dish não tem planos de desistir do mercado brasileiro, considerado fundamental na busca de oportunidades de crescimento.
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