Apesar do bom desempenho da assinatura, TV aberta ainda cresce mais em faturamento e publicidade
No Brasil, o cenário para as empresas de TV por assinatura é positivo. A base de assinantes e a receita crescem a ritmos chineses. No entanto, a avaliação de parcela do setor é de que ainda há muitos desafios para adaptar o modelo de negócio à nova realidade, em que TV aberta, TV fechada e internet concorrem pela atenção do telespectador e pelo bolo publicitário. Para o gerente de engenharia da Sky, Alexandre Hotz Moret, a TV por assinatura precisa repensar o formato de entrega de publicidade, considerando regionalização e em segunda tela.
"Está na hora da TV por assinatura ponderar que os assinantes estão avançando a programação quando chega a propaganda. É preciso pensar maneiras mais eficientes de levar a publicidade, para além do trivial. É hora de discutir novos modelos" afirmou Moret, durante apresentação nesta quinta-feira (22) no Congresso da SET, em São Paulo. A TV por satélite (DTH) tem a opção de regionalizar o conteúdo publicitário, algo importante e que deve ser feito, na avaliação dele, mas, além disso, é preciso pensar em estratégias de múltiplas telas.
A grande questão para o executivo da Sky é a capacidade da TV por assinatura ganhar agilidade nas mudanças. "O setor é tradicionalmente conservador, leva muito tempo para absorver mudanças. Não dá mais para ser assim", enfatizou.
As preocupações de Moret em relação à capacidade da TV por assinatura ampliar sua participação de mercado são potencializadas pela visão do grupo controlador da Sky, a norte-americana DirecTV, que está com o mercado doméstico estagnado em termos de assinantes, o que torna maior sua dependência do avanço de publicidade.
No Brasil, por exemplo, o setor não tem sido tão eficiente em atrair publicidade. Conforme ressaltou Luiz Gurgel, diretor da TV Jornal, de Pernambuco, a TV aberta tem mostrado sua força em faturamento publicitário, apesar de queda da audiência. Em maio de 2013, a TV por assinatura registrava faturamento com publicidade de R$ 475,40 a cada mil espectadores, o que representa uma variação de 2,75% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior. Já a TV Aberta acumula um faturamento de R$ 7.938,05 por mil assinantes, alta de 4,68% em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados do Projeto Inter-Meios.
Assim, para Gurgel, apesar das novas tecnologias e do avanço da TV paga nas classes C e D, o negócio da TV aberta ainda é muito bom e lucrativo.
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No Brasil, o cenário para as empresas de TV por assinatura é positivo. A base de assinantes e a receita crescem a ritmos chineses. No entanto, a avaliação de parcela do setor é de que ainda há muitos desafios para adaptar o modelo de negócio à nova realidade, em que TV aberta, TV fechada e internet concorrem pela atenção do telespectador e pelo bolo publicitário. Para o gerente de engenharia da Sky, Alexandre Hotz Moret, a TV por assinatura precisa repensar o formato de entrega de publicidade, considerando regionalização e em segunda tela.
"Está na hora da TV por assinatura ponderar que os assinantes estão avançando a programação quando chega a propaganda. É preciso pensar maneiras mais eficientes de levar a publicidade, para além do trivial. É hora de discutir novos modelos" afirmou Moret, durante apresentação nesta quinta-feira (22) no Congresso da SET, em São Paulo. A TV por satélite (DTH) tem a opção de regionalizar o conteúdo publicitário, algo importante e que deve ser feito, na avaliação dele, mas, além disso, é preciso pensar em estratégias de múltiplas telas.
A grande questão para o executivo da Sky é a capacidade da TV por assinatura ganhar agilidade nas mudanças. "O setor é tradicionalmente conservador, leva muito tempo para absorver mudanças. Não dá mais para ser assim", enfatizou.
As preocupações de Moret em relação à capacidade da TV por assinatura ampliar sua participação de mercado são potencializadas pela visão do grupo controlador da Sky, a norte-americana DirecTV, que está com o mercado doméstico estagnado em termos de assinantes, o que torna maior sua dependência do avanço de publicidade.
No Brasil, por exemplo, o setor não tem sido tão eficiente em atrair publicidade. Conforme ressaltou Luiz Gurgel, diretor da TV Jornal, de Pernambuco, a TV aberta tem mostrado sua força em faturamento publicitário, apesar de queda da audiência. Em maio de 2013, a TV por assinatura registrava faturamento com publicidade de R$ 475,40 a cada mil espectadores, o que representa uma variação de 2,75% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior. Já a TV Aberta acumula um faturamento de R$ 7.938,05 por mil assinantes, alta de 4,68% em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados do Projeto Inter-Meios.
Assim, para Gurgel, apesar das novas tecnologias e do avanço da TV paga nas classes C e D, o negócio da TV aberta ainda é muito bom e lucrativo.
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