A Sky Brasil está processando um ex-conselheiro do Flamengo que veio a público, no começo do ano, acusar o presidente da operadora, Luiz Eduardo (Bap) Baptista, de conflito de interesse pelo fato de ocupar, ao mesmo tempo, a presidência da Sky e a vice-presidência de marketing do clube carioca. Trata-se da ação 0033136-31.2013.8.26.0002, iniciada no último dia 15 de maio na 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo. A ação por danos morais é movida pela Sky Brasil Serviços Ltda. contra Leonardo Ribeiro, ex-presidente do conselho fiscal do Flamengo na gestão anterior à da diretoria da qual Bap participa.
O que chama a atenção na ação é que não é o presidente da Sky quem se mostra afetado pelas declarações de Leonardo Ribeiro, mas sim a própria operadora de TV por assinatura. Para a empresa, o ex-conselheiro, "ao lançar afirmações falsas", teria buscado "jogar contra a Sky nada menos do que toda a torcida do Flamengo". Ainda segundo a inicial da ação movida pela operadora, "denegrir a imagem da Sky Brasil junto à torcida do Flamengo é o mesmo que lesar a reputação e o bom nome daquela empresa junto à parcela (sic) considerável dos torcedores de futebol em todas as regiões do Brasil". A inicial diz ainda que "na presidência da empresa, a Sky Brasil tem a honra de contar com um dos executivos mais renomados do país, o Sr. Luiz Eduardo Baptista, o qual já foi agraciado com os prêmios de 'CEO do Ano' e 'CEO da Década'". Em seguida, a Sky defende ainda o que chama de uma "decisão pessoal" de Bap de se associar a outros líderes empresariais para formar uma chapa e concorrer à eleição do Flamengo, e diz que essa iniciativa não tem nenhuma relação com a companhia.
A Sky alega que se sentiu prejudicada quando Leonardo Ribeiro, em uma carta aos associados do clube, disse que a Sky tem, no mundo inteiro, uma estratégia de aquisição de direitos, e que esse modelo envolveria "aumento do valor do ingresso" e "migração do torcedor de estádio para o torcedor de poltrona das TVs (...) aumentando sua base de assinantes". Na carta, Leonardo Ribeiro disse que haveria, no Flamengo, "um cenário em que quem compra o Flamengo (presidente da Sky) e quem vende o Flamengo (vice-presidente de marketing) são, respeitosamente, a mesma pessoa".
Este noticiário procurou a Sky, que não se manifestou até o final do dia. Leonardo Ribeiro, também procurado por este noticiário, disse que a Sky está sendo usada pelo vice-presidente do Flamengo para limitar o direito que ele teria de opinar sobre as questões do clube. "Denunciei um conflito de interesse evidente, e a maior prova é essa ação. A mesma pessoa ocupa os dois lados. O Flamengo tem direitos para vender, e a Sky pode se beneficiar ou se prejudicar dependendo de como esses direitos são comercializados. Também é fato que o Bap, como vice-presidente do Flamengo, falou publicamente em aumentar o preço do ticket", disse Ribeiro.
Na inicial, a Sky diz que a premissa é falsa, já que a lei a impede de adquirir direitos, e que ela apenas distribui os conteúdos negociados por outros. No caso, canais e programadoras. Isso é fato para o Brasil, desde o advento da Lei 12.485/2011, que proibiu empresas distribuidoras de negociarem direitos esportivos. No entanto, em todos os outros países em que a DirecTV atua, ela negocia direitos esportivos diretamente com os detentores, tanto é que, neste final de semana, a DirecTV Latin America realizou evento no Rio para divulgar sua estratégia de cobertura da Copa do Mundo de 2014, para a qual é detentora dos direitos na América Latina, exceto Brasil. Há ainda a situação do canal Sport+, distribuído no Brasil apenas pela Sky e que tem a DirecTV como acionista minoritária indiretamente, além de distribuir majoritariamente conteúdos da DirecTV.
http://www.telaviva.com.br/01/07/2013/sky-processa-ex-conselheiro-do-flamengo-que-denunciou-conflito-de-interesse/pt/346119/news.aspx
O que chama a atenção na ação é que não é o presidente da Sky quem se mostra afetado pelas declarações de Leonardo Ribeiro, mas sim a própria operadora de TV por assinatura. Para a empresa, o ex-conselheiro, "ao lançar afirmações falsas", teria buscado "jogar contra a Sky nada menos do que toda a torcida do Flamengo". Ainda segundo a inicial da ação movida pela operadora, "denegrir a imagem da Sky Brasil junto à torcida do Flamengo é o mesmo que lesar a reputação e o bom nome daquela empresa junto à parcela (sic) considerável dos torcedores de futebol em todas as regiões do Brasil". A inicial diz ainda que "na presidência da empresa, a Sky Brasil tem a honra de contar com um dos executivos mais renomados do país, o Sr. Luiz Eduardo Baptista, o qual já foi agraciado com os prêmios de 'CEO do Ano' e 'CEO da Década'". Em seguida, a Sky defende ainda o que chama de uma "decisão pessoal" de Bap de se associar a outros líderes empresariais para formar uma chapa e concorrer à eleição do Flamengo, e diz que essa iniciativa não tem nenhuma relação com a companhia.
A Sky alega que se sentiu prejudicada quando Leonardo Ribeiro, em uma carta aos associados do clube, disse que a Sky tem, no mundo inteiro, uma estratégia de aquisição de direitos, e que esse modelo envolveria "aumento do valor do ingresso" e "migração do torcedor de estádio para o torcedor de poltrona das TVs (...) aumentando sua base de assinantes". Na carta, Leonardo Ribeiro disse que haveria, no Flamengo, "um cenário em que quem compra o Flamengo (presidente da Sky) e quem vende o Flamengo (vice-presidente de marketing) são, respeitosamente, a mesma pessoa".
Este noticiário procurou a Sky, que não se manifestou até o final do dia. Leonardo Ribeiro, também procurado por este noticiário, disse que a Sky está sendo usada pelo vice-presidente do Flamengo para limitar o direito que ele teria de opinar sobre as questões do clube. "Denunciei um conflito de interesse evidente, e a maior prova é essa ação. A mesma pessoa ocupa os dois lados. O Flamengo tem direitos para vender, e a Sky pode se beneficiar ou se prejudicar dependendo de como esses direitos são comercializados. Também é fato que o Bap, como vice-presidente do Flamengo, falou publicamente em aumentar o preço do ticket", disse Ribeiro.
Na inicial, a Sky diz que a premissa é falsa, já que a lei a impede de adquirir direitos, e que ela apenas distribui os conteúdos negociados por outros. No caso, canais e programadoras. Isso é fato para o Brasil, desde o advento da Lei 12.485/2011, que proibiu empresas distribuidoras de negociarem direitos esportivos. No entanto, em todos os outros países em que a DirecTV atua, ela negocia direitos esportivos diretamente com os detentores, tanto é que, neste final de semana, a DirecTV Latin America realizou evento no Rio para divulgar sua estratégia de cobertura da Copa do Mundo de 2014, para a qual é detentora dos direitos na América Latina, exceto Brasil. Há ainda a situação do canal Sport+, distribuído no Brasil apenas pela Sky e que tem a DirecTV como acionista minoritária indiretamente, além de distribuir majoritariamente conteúdos da DirecTV.
http://www.telaviva.com.br/01/07/2013/sky-processa-ex-conselheiro-do-flamengo-que-denunciou-conflito-de-interesse/pt/346119/news.aspx