Entra em vigor no dia 12 de julho uma lei de 2001 que obriga as redes de TV a controlar seus sinais de áudio, "de modo que não haja elevação injustificável de volume nos intervalos comerciais".
A lei passa a valer um ano depois de o Ministério das Comunicações, pressionado pelo Ministério Público Federal, ter publicado uma portaria regulamentando o assunto, instruindo as redes a procederem tecnicamente.
A boa notícia é que as emissoras já estão preparadas ou se preparando para o controle de áudio.
Diretor de Operações e Engenharia da Record, José Marcelo Amaral informa que a emissora implementou no ano passado um "dispositivo de controle de nível de áudio", chamado loudness control.
O SBT também já adquiriu os equipamentos necessários. De acordo com Alexandre Sano, gerente de engenharia, "há mais ou menos três meses vêm sendo feitos testes para a adequação definitiva". Faltam apenas ajustes finais, diz Sano, e o SBT deve estar cumprindo a lei antes de sua vigência.
Já a Globo enviou a todas as suas afiliadas e agências de publicidade um comunicado em que especifica os equipamentos e os procedimentos técnicos a serem adotados. A rede estipulou 31 de julho como a data limite para que suas emissoras e parceiros comerciais adotem o padrão de controle de loudness.
Percepção subjetiva
Em comunicado às redes em maio, a Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV) justificou a demora para a implantação do controle de áudio:
"Loudness em si é uma medida de intensidade de uma percepção subjetiva. O controle dessa percepção dentro da emissora é uma questão complexa, razão pela qual o Brasil é um dos precursores na regulamentação do tema. Nenhum país tem uma legislação como a do Brasil. A lei ficou quase dez anos sem regulamentação justamente por causa dessa dificuldade".
Em maio último, uma nova lei atualizou a lei de 2001. Agora, a obrigatoriedade passa a valer apenas para os canais digitais abertos.
O controle de áudio, no entanto, vale apenas para as empresas de radiodifusão, ou seja, para as emissoras abertas. Os canais pagos continuam sem controle.
E é justamente na TV por assinatura onde ocorrem as maiores distorções atualmente. Quando se muda de um canal para o outro, a variação às vezes vai do quase silêncio à gritaria.
Foi o que ocorreu, por exemplo, na noite de sábado. O canal de pay-per-view Premiere FC transmitia Corinthians x Portuguesa em dois canais da operadora Net, um em alta definição e outro em definição standard. O áudio do canal HD era umas três vezes superior ao do canal SD.
A lei passa a valer um ano depois de o Ministério das Comunicações, pressionado pelo Ministério Público Federal, ter publicado uma portaria regulamentando o assunto, instruindo as redes a procederem tecnicamente.
TV aberta pronta
A boa notícia é que as emissoras já estão preparadas ou se preparando para o controle de áudio.
Diretor de Operações e Engenharia da Record, José Marcelo Amaral informa que a emissora implementou no ano passado um "dispositivo de controle de nível de áudio", chamado loudness control.
O SBT também já adquiriu os equipamentos necessários. De acordo com Alexandre Sano, gerente de engenharia, "há mais ou menos três meses vêm sendo feitos testes para a adequação definitiva". Faltam apenas ajustes finais, diz Sano, e o SBT deve estar cumprindo a lei antes de sua vigência.
Já a Globo enviou a todas as suas afiliadas e agências de publicidade um comunicado em que especifica os equipamentos e os procedimentos técnicos a serem adotados. A rede estipulou 31 de julho como a data limite para que suas emissoras e parceiros comerciais adotem o padrão de controle de loudness.
Percepção subjetiva
Em comunicado às redes em maio, a Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV) justificou a demora para a implantação do controle de áudio:
"Loudness em si é uma medida de intensidade de uma percepção subjetiva. O controle dessa percepção dentro da emissora é uma questão complexa, razão pela qual o Brasil é um dos precursores na regulamentação do tema. Nenhum país tem uma legislação como a do Brasil. A lei ficou quase dez anos sem regulamentação justamente por causa dessa dificuldade".
Em maio último, uma nova lei atualizou a lei de 2001. Agora, a obrigatoriedade passa a valer apenas para os canais digitais abertos.
TV paga fora
O controle de áudio, no entanto, vale apenas para as empresas de radiodifusão, ou seja, para as emissoras abertas. Os canais pagos continuam sem controle.
E é justamente na TV por assinatura onde ocorrem as maiores distorções atualmente. Quando se muda de um canal para o outro, a variação às vezes vai do quase silêncio à gritaria.
Foi o que ocorreu, por exemplo, na noite de sábado. O canal de pay-per-view Premiere FC transmitia Corinthians x Portuguesa em dois canais da operadora Net, um em alta definição e outro em definição standard. O áudio do canal HD era umas três vezes superior ao do canal SD.
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