A Echostar, controladora da operadora de DTH Dish e da Hughes Satellite Systems, concluirá o processo de remanejamento de um satélite para a sua posição orbital no Brasil entre os dias 12 e 15 de junho próximos. O satélite que ocupará a posição 45°W, conquistada pela Hughes junto à Anatel em 2011, é o EchoStar XV, que vinha sendo utilizado pela operação de DTH da Dish nos EUA e que agora atenderá o Brasil. O footprint projetado cobre todo o território brasileiro, com um pouco menos de potência na região Sul. Trata-se de um satélite novo (foi lançado em 2010), com grande capacidade de operação em banda Ku (32 transpônderes), mas sem banda Ka (banda larga). Provavelmente não será o satélite definitivo, mas como já informou este noticiário, seu remanejamento para a posição brasileira visa acelerar a entrada da Dish no Brasil e sinalizar para eventuais parceiros e programadores o compromisso da empresa com o País. Reforça esse esforço da Dish o fato de, para fazer o remanejamento de posições, a empresa ter tido que solicitar uma autorização especial da FCC (órgão regulador norte-americano), já que o satélite já estava alocado para operar nos EUA.
A manobra de remanejamento de um satélite é relativamente corriqueira, mas tem um grande custo, pois consome combustível do artefato e, portanto, diminui a sua vida útil. Isso significa que a decisão de passar o satélite para a nova posição praticamente elimina qualquer dúvida sobre a disposição da Dish de entrar no mercado brasileiro. O que ainda não se sabe é como será executada essa estratégia.
Sabe-se que a operadora segue negociando com um parceiro local e que voltou a ter contatos com programadores. A Echostar também espera a aprovação de sua outorga de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) para explorar o mercado de TV por assinatura no País, o que pode ser desnecessário caso o parceiro já tenha a sua própria licença.
No ano passado, a Dish e a Telefônica/Vivo quase fecharam um acordo de operação conjunta no Brasil. O negócio acabou não saindo, contudo, mas há quem especule que possa ter havido uma reaproximação. Um dos fatores que tem chamado a atenção do mercado é que a Vivo TV voltou a se posicionar junto a distribuidores de DTH, especialmente nas últimas duas semanas, buscando parcerias e sinalizando a disposição de triplicar até o final do ano a sua base atual (hoje na casa dos 500 mil assinantes). Por enquanto, contudo, não há nenhuma confirmação de que a movimentação da Vivo TV possa estar relacionada diretamente à estratégia da Dish.
A manobra de remanejamento de um satélite é relativamente corriqueira, mas tem um grande custo, pois consome combustível do artefato e, portanto, diminui a sua vida útil. Isso significa que a decisão de passar o satélite para a nova posição praticamente elimina qualquer dúvida sobre a disposição da Dish de entrar no mercado brasileiro. O que ainda não se sabe é como será executada essa estratégia.
Sabe-se que a operadora segue negociando com um parceiro local e que voltou a ter contatos com programadores. A Echostar também espera a aprovação de sua outorga de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) para explorar o mercado de TV por assinatura no País, o que pode ser desnecessário caso o parceiro já tenha a sua própria licença.
Parceiro misterioso
No ano passado, a Dish e a Telefônica/Vivo quase fecharam um acordo de operação conjunta no Brasil. O negócio acabou não saindo, contudo, mas há quem especule que possa ter havido uma reaproximação. Um dos fatores que tem chamado a atenção do mercado é que a Vivo TV voltou a se posicionar junto a distribuidores de DTH, especialmente nas últimas duas semanas, buscando parcerias e sinalizando a disposição de triplicar até o final do ano a sua base atual (hoje na casa dos 500 mil assinantes). Por enquanto, contudo, não há nenhuma confirmação de que a movimentação da Vivo TV possa estar relacionada diretamente à estratégia da Dish.
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