Até o final de outubro, o ministério das Comunicações planeja ter definido - já com a realização de audiência pública - as cidades que vão, de fato, precisar fazer o apagão da tv analógica em 2015. Isso porque o governo decidiu fazer o leilão de parte da faixa de 700 MHz para a banda larga, em abril ou maio de 2014. Na primeira fase do planejamento já se constatou que será necessário 'limpar' a faixa em 724 dos 5560 municípios. Mas, em 2015, a ideia é que esse número caia significativamente.
Patrícia Ávila, que participou nesta terça-feira, 20/08, da SET 2013, evento que reúne os radiodifusores na capital paulista, deixou claro que o melhor, neste momento, é adequar ao máximo para não acelerar o apagão da TV. "Não podemos correr riscos com a TV. Nosso planejamento - que já está concluído no Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás - tenta adequar os radiodifusores para juntar canais digitais e evitar a interferência. Nosso planejamento em outras regiões termina até setembro. Por isso, a consulta pública está prevista para início de outubro. Até novembro, teremos um cronograma", sustentou.
A necessidade do planejamento está ligada à proposta do Governo de colocar a digitalização da TV - especialmente nas cidades onde possa vir a haver uma interferência do 4G na transmissão da TV, ou vice-versa, como os estudos conduzidos pela Anatel estão avaliando - como obrigação do leilão da faixa de 700 Mhz para a oferta da banda larga móvel pelas teles.
"O custo dessa digitalização - a ser paga pelas teles - sairá da conclusão desse replanejamento. E estará previamente definido na regra do edital", frisa Patrícia Ávila. Segundo a secretária interina de Comunicação Eletrônica do Minicom, não há razão de antecipar o apagão da TV analógica para 2015, uma vez que é possível, em muitas localidades, adequar os serviços.
"Há um modelo onde é possível conciliar dois canais digitais - onde já se sabe que não há interferência e deixar um analógico. Estamos vendo tudo que é possível para fazer uma transição o mais tranquila possível para quem faz a radiodifusão e, principalmente, para o telespectador", explicou Patrícia. "Vamos fazer o apagão apenas onde venha a ser efetivamente necessário. O prazo maior é necessário para que todos os envolvidos possam se programar. Há a necessidade de comprar antenas, retransmissores, enfim, é um grande investimento", completou a secretária do Minicom.
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