Em um debate sobre dublagem ou legendagem na tarde desta terça-feira, 5, durante o Fórum Brasil de Televisão, Paulo Barata, diretor do Universal Channel, afirmou que para estar entre os canais mais assistidos da TV por assinatura, é preciso oferecer conteúdo dublado. Ele mostrou quadros de audiência comparando o top 20 de audiência de 2007 com o de 2011. Há cinco anos, três canais com conteúdo dublado apareciam no top 20. Hoje, eles são sete. Ele associa essa transformação ao aumento da penetração do serviço de TV paga no País, principalmente pela adesão da classe C ao serviço. Ele destaca que 60% da base atual de TV por assinatura é formada pelas classes B2 e C.
Barata explica que o ideal é oferecer opções aos assinantes, com áudio original e versão dublada, mas ele afirma que dificilmente o cliente faz a troca. "A grande maioria usa a primeira opção de áudio. Se não está como ele gostaria, é mais provável que troque de canal", diz. Hoje, todo o conteúdo do Universal é legendado e, embora a dublagem seja um caminho inevitável, Barata observa que há outras questões que precisam ser levadas em conta, como o pouco intervalo entre a estreia nos Estados Unidos e no Brasil, inviabilizando os prazos de dublagem. Além disso, ele afirma que a TV por assinatura, por seu perfil, permite que um canal atue de forma mais segmentada, trabalhando para o nicho que prefere a legendagem.
João Worcman, da distribuidora Synapse, também contou que a demanda por dublagem está aumentando. Só em 2012 sua distribuidora contratou mais de 77 horas programação. Ele observa, no entanto, que o custo de programação salta muito. "Em alguns casos, o custo de dublagem supera o de licenciamento de um conteúdo", afirma.
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Barata explica que o ideal é oferecer opções aos assinantes, com áudio original e versão dublada, mas ele afirma que dificilmente o cliente faz a troca. "A grande maioria usa a primeira opção de áudio. Se não está como ele gostaria, é mais provável que troque de canal", diz. Hoje, todo o conteúdo do Universal é legendado e, embora a dublagem seja um caminho inevitável, Barata observa que há outras questões que precisam ser levadas em conta, como o pouco intervalo entre a estreia nos Estados Unidos e no Brasil, inviabilizando os prazos de dublagem. Além disso, ele afirma que a TV por assinatura, por seu perfil, permite que um canal atue de forma mais segmentada, trabalhando para o nicho que prefere a legendagem.
João Worcman, da distribuidora Synapse, também contou que a demanda por dublagem está aumentando. Só em 2012 sua distribuidora contratou mais de 77 horas programação. Ele observa, no entanto, que o custo de programação salta muito. "Em alguns casos, o custo de dublagem supera o de licenciamento de um conteúdo", afirma.
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Última edição por Eduardo Trigo em Qui Dez 05, 2013 2:52 pm, editado 1 vez(es)