Um dos debates que inevitavelmente começam a ser colocados para os operadores de TV por assinatura é se e como será a transição para conteúdos em 4k, ou ultra alta definição (UHD). Para os operadores que participam esta semana do Cabel Congress, realizado esta semana em Amsterdã pela associação europeia de operadores de cabo, trata-se de uma realidade ainda distante em alguns anos a ponto de se tornar um problema, mas uma coisa é certa: quando isso acontecer, a arquitetura das redes de cabo não será a mesma. "Provavelmente não estaremos mais falando de redes em que a transmissão de vídeo se dá pelo tradicional QAM (modulação hoje utilizada pelas transmissões nas redes de cabo). Provavelmente estaremos falando de redes all IP, e então a questão do espectro e das frequências disponíveis não será mais um problema" especula Manuel Kohnstamm, presidente da Cable Europe.
Para Mike Fries, presidente da Liberty Global, antes que qualquer coisa aconteça é preciso que haja uma demanda real dos usuários. "São eles que vão nos dizer a hora que a ultra definição será demandada, mas acho que será um processo bem mais complexo do que foi a digitalização e a alta definição", diz Fries.
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