A GVT não será mais vendida e se prepara para comandar um consórcio formado com os americanos da Echostar para competir nacionalmente com os grandes operadores na oferta de TV via satélite e internet.
O contrato está prestes a ser fechado e só depende de acertos jurídicos antes de submetê-lo a Cade e Anatel.
Segundo apurou a Folha, a GVT terá o controle acionário do consórcio (50,1%). A Echostar terá o resto (49,9%) e fará os investimentos necessários na primeira fase. Os valores não foram revelados.
Por ter vencido o leilão das frequências de satélite, em 2011, a Echostar ficou obrigada a entrar comercialmente no país em até cinco anos. Nos EUA, ela opera comercialmente como DishTV e é uma das principais rivais da Sky, que pertence à DirecTV.
O acordo no Brasil repete outro acordo fechado anteriormente nos EUA com a Vivendi (grupo francês que controla a GVT). Isso significa que a GVT terá à sua disposição conteúdos produzidos pelos estúdios da Universal (música e vídeo).
Também está prevista a produção, no Brasil, de séries e conteúdos locais.
ANTECENDENTES
A parceria da Echostar com a GVT só vingou após a decisão do conselho da Vivendi de não vender a operadora brasileira.
Como a Folha antecipou, várias empresas apresentaram propostas, mas ofereceram menos de € 7 bilhões. Uma delas foi a própria Sky, que agora terá a GVT como forte concorrente na oferta de TV via satélite e internet.
Ainda segundo apurou a reportagem, as negociações em torno da venda da GVT só ocorreram porque o conselho da Vivendi não acatou o plano de investimento apresentado por Jean-Bernard Lévy no ano passado. Com a recusa, Levy entregou o cargo de presidente-executivo.
A discordância ocorreu porque o conselho queria focar os investimentos em negócios relacionados à produção e à distribuição de conteúdo, a "essência" do conglomerado francês de mídia.
Levy acreditava na expansão por meio de investimentos nas operadoras de telecomunicações. Por isso, elas foram colocadas à venda, inclusive a GVT.
Assim, os franceses pretendiam reduzir o endividamento do grupo, que era de € 14 bilhões, em meados de 2012.
Esse montante caiu para cerca de € 6 bilhões depos que a Vivendi vendeu a Maroc Telecom, por € 4,5 bilhões, e a Activision Blizzard (empresa de games), por
€ 5,95 bilhões.
O novo presidente da empresa, Jean-René Fourtou, entendeu que, com a expansão do mercado brasileiro, manter a GVT e usar a Echostar para distribuir conteúdos da Universal seria uma boa estratégia. Agora, eles apostam no crescimento do novo competidor que também será usado para reforçar a marca da GVT em todo o país.
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O contrato está prestes a ser fechado e só depende de acertos jurídicos antes de submetê-lo a Cade e Anatel.
Segundo apurou a Folha, a GVT terá o controle acionário do consórcio (50,1%). A Echostar terá o resto (49,9%) e fará os investimentos necessários na primeira fase. Os valores não foram revelados.
Por ter vencido o leilão das frequências de satélite, em 2011, a Echostar ficou obrigada a entrar comercialmente no país em até cinco anos. Nos EUA, ela opera comercialmente como DishTV e é uma das principais rivais da Sky, que pertence à DirecTV.
O acordo no Brasil repete outro acordo fechado anteriormente nos EUA com a Vivendi (grupo francês que controla a GVT). Isso significa que a GVT terá à sua disposição conteúdos produzidos pelos estúdios da Universal (música e vídeo).
Também está prevista a produção, no Brasil, de séries e conteúdos locais.
ANTECENDENTES
A parceria da Echostar com a GVT só vingou após a decisão do conselho da Vivendi de não vender a operadora brasileira.
Como a Folha antecipou, várias empresas apresentaram propostas, mas ofereceram menos de € 7 bilhões. Uma delas foi a própria Sky, que agora terá a GVT como forte concorrente na oferta de TV via satélite e internet.
Ainda segundo apurou a reportagem, as negociações em torno da venda da GVT só ocorreram porque o conselho da Vivendi não acatou o plano de investimento apresentado por Jean-Bernard Lévy no ano passado. Com a recusa, Levy entregou o cargo de presidente-executivo.
A discordância ocorreu porque o conselho queria focar os investimentos em negócios relacionados à produção e à distribuição de conteúdo, a "essência" do conglomerado francês de mídia.
Levy acreditava na expansão por meio de investimentos nas operadoras de telecomunicações. Por isso, elas foram colocadas à venda, inclusive a GVT.
Assim, os franceses pretendiam reduzir o endividamento do grupo, que era de € 14 bilhões, em meados de 2012.
Esse montante caiu para cerca de € 6 bilhões depos que a Vivendi vendeu a Maroc Telecom, por € 4,5 bilhões, e a Activision Blizzard (empresa de games), por
€ 5,95 bilhões.
O novo presidente da empresa, Jean-René Fourtou, entendeu que, com a expansão do mercado brasileiro, manter a GVT e usar a Echostar para distribuir conteúdos da Universal seria uma boa estratégia. Agora, eles apostam no crescimento do novo competidor que também será usado para reforçar a marca da GVT em todo o país.
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