A Fox está escolhendo conteúdos exclusivos para seu produto de vídeo sob demanda e TV Everywhere, o Fox Play, que estará associado à oferta das operadoras. Paulo Franco, diretor de programação e conteúdo da programadora, afirmou durante apresentação na ABTA 2013 que deve comprar conteúdos internacionais exclusivos, pois produção exclusiva para a plataforma seria muito caro. Ele não deu detalhes sobre a data de lançamento, mas já começou a conversar com as operadoras.
O executivo participou de um painel sobre a busca do novo consumidor de TV paga e citou algumas estratégias que vem fazendo para tentar conquistar o público pertencente à classe C e a geração Y. Uma das estratégias foi adiar o horário do filme no primetime para as 22h30, para tentar captar a atenção do telespectador que zapeia pelos canais de pay TV quando termina a novela na TV aberta. “Os canais também têm que repensar nos blocos, nos breaks e na entrega de um programa para outro, para reter o assinante quando ele chega ao seu canal”, observa Franco. Outra iniciativa bem sucedida é a criação de noites temáticas.
Franco também sugere que as programadoras utilizem o cross channel e adotem um pouco da flexibilidade da TV aberta, orientando-se pelos acontecimentos, como fez a Discovery, ao produzir material sobre o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), no começo do ano. Personalidades populares também ajudam a conquistar assinantes da classe C. A Fox lançou mão dessa estratégia, levando a culinarista Palmirinha para o BemSimples, e o Dr. Pet para o Nat Geo. “Mas precisamos criar um diferencial do que se faz na TV aberta. No caso do Dr. Pet, ele fazia adestramento de cachorro nos canais abertos Como o Nat Geo pede, ele faz também para outros animais”, ressalta o diretor de programação da Fox.
A programadora também tem investido em franquias que já caíram no gosto do público, como a série “Contos de Edgar” e as séries baseadas nos longas-metragens “Se Eu Fosse Você” e “Bruna Surfistinha”. As parcerias com outras plataformas, como grandes portais e o YouTube também facilitam a aproximação da geração Y.
O executivo ressaltou que o ideal na TV por assinatura é um equilíbrio entre produções nacionais que possam ter esses elementos que ele mencionou para conquistar novos públicos e as grandes produções estrangeiras, que diferenciam os canais pagos. Outro ponto que ele levantou foi o aumento da oferta do conteúdo não-linear, que está fazendo com que as funções relacionadas à programação percam importância. “Nossa profissão está em extinção. Acho que temos que investir na produção de conteúdo”, diz.
Ibope
Juliana Sawaia, gerente de learning & insights do Ibope Media, apresentou dados que mostram que o público está cada vez mais acostumado aos novos devices e às novas tecnologias. 58% dos entrevistados para uma pesquisa do mercado de Pay TV disseram saber o que é uma SmarTV, apesar de só 4% destes ter um aparelho conectado. O DVR é conhecido por 29% dos entrevistados, mas só 4% possuem. Sobre o VOD, 20% sabem do que se trata e 2% usam de fato os serviços.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
O executivo participou de um painel sobre a busca do novo consumidor de TV paga e citou algumas estratégias que vem fazendo para tentar conquistar o público pertencente à classe C e a geração Y. Uma das estratégias foi adiar o horário do filme no primetime para as 22h30, para tentar captar a atenção do telespectador que zapeia pelos canais de pay TV quando termina a novela na TV aberta. “Os canais também têm que repensar nos blocos, nos breaks e na entrega de um programa para outro, para reter o assinante quando ele chega ao seu canal”, observa Franco. Outra iniciativa bem sucedida é a criação de noites temáticas.
Franco também sugere que as programadoras utilizem o cross channel e adotem um pouco da flexibilidade da TV aberta, orientando-se pelos acontecimentos, como fez a Discovery, ao produzir material sobre o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), no começo do ano. Personalidades populares também ajudam a conquistar assinantes da classe C. A Fox lançou mão dessa estratégia, levando a culinarista Palmirinha para o BemSimples, e o Dr. Pet para o Nat Geo. “Mas precisamos criar um diferencial do que se faz na TV aberta. No caso do Dr. Pet, ele fazia adestramento de cachorro nos canais abertos Como o Nat Geo pede, ele faz também para outros animais”, ressalta o diretor de programação da Fox.
A programadora também tem investido em franquias que já caíram no gosto do público, como a série “Contos de Edgar” e as séries baseadas nos longas-metragens “Se Eu Fosse Você” e “Bruna Surfistinha”. As parcerias com outras plataformas, como grandes portais e o YouTube também facilitam a aproximação da geração Y.
O executivo ressaltou que o ideal na TV por assinatura é um equilíbrio entre produções nacionais que possam ter esses elementos que ele mencionou para conquistar novos públicos e as grandes produções estrangeiras, que diferenciam os canais pagos. Outro ponto que ele levantou foi o aumento da oferta do conteúdo não-linear, que está fazendo com que as funções relacionadas à programação percam importância. “Nossa profissão está em extinção. Acho que temos que investir na produção de conteúdo”, diz.
Ibope
Juliana Sawaia, gerente de learning & insights do Ibope Media, apresentou dados que mostram que o público está cada vez mais acostumado aos novos devices e às novas tecnologias. 58% dos entrevistados para uma pesquisa do mercado de Pay TV disseram saber o que é uma SmarTV, apesar de só 4% destes ter um aparelho conectado. O DVR é conhecido por 29% dos entrevistados, mas só 4% possuem. Sobre o VOD, 20% sabem do que se trata e 2% usam de fato os serviços.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]  
Faça parte da nossa Rede Social
Faça parte da nossa Rede Social