No Distrito Federal, operadora tradicionalmente de TV por satélite, já tem 10 mil clientes
A Sky, do grupo DirecTV, entende que sua solução de banda larga fixa, utilizando a frequência de 2,5 GHz e a tecnologia LTE, já está estável para o início da expansão para outras partes do país, o que deve ocorrer no segundo semestre. Atualmente a empresa conta com 10 mil assinantes no Distrito Federal, onde cobre 600 mil lares.
"Agora está na hora de expandir", afirmou Luis Otávio Marchezetti, engenheiro e diretor de banda larga da companhia, que participou nesta quarta-feira (3) no Broadband Latina America, em São Paulo. O executivo explicou que a Sky fará um lançamento grande no segundo semestre em regiões onde a oferta de internet é limitada, a densidade populacional não é alta a ponto de forma a atrair as rede operadoras fixas tradicionais, há backbone disponível próximo e a renda per capita permite a venda do serviço. A implantação da rede TDD-LTE tem demora entre seis e oito meses.
Atualmente, no Brasil, a Sky tem licença para operar o serviço LTE na faixa de 2,5 Ghz em 665 cidades - incluindo 15 capitais principalmente no Norte e Nordeste, mais Distrito Federal -, o que lhe permite cobrir até 16 milhões de domicílios, cerca de 27% do total. De acordo com os cálculos da operadora, as cidades nas quais tem licença de operação contribuem com 31% do PIB do país.
A companhia tem buscado o compartilhamento de sites sempre que possível, além de compartilhamento de backbone, em que mantém um acordo com a Telebras. De acordo com Marchezetti, do total de sites usados, 50% são compartilhados. Para equalizar o custo de instalação de sites, o recurso tem sido implantar CPEs externas quando for necessário, o que é mais caro, mas vale a pena para dispensar a instalação de antenas.
América Latina
A expansão da banda larga da Sky por meio da oferta do LTE fixo não se limitará ao Brasil. A companhia implantará sua rede também na América Latina, onde vem acumulando licenças e se mantém atenta a oportunidades. No Peru, a empresa do grupo norte-americano DirecTV detém a licença nacional para operar LTE em 30 MHz de espectro na faixa de 2,3 GHz, mas aguarda a aprovação regulatória. Na Colômbia, a Sky adquiriu um bloco de 30 MHz e outro de 40 MHz em 2,5 GHz por US$ 77,78 milhões.
Na Argentina, a Sky já conta com uma oferta de banda larga utilizando a tecnologia WiMAX em Mendoza, em faixa de 50 MHz na frequência de 3,5 GHz. A licença permite oferta também na capital Buenos Aires, além de Rosario, Cordoba, La Plata, Mar del Plata e Santa Fé. A estratégia da Sky para as demais cidades, porém, é esperar o avanço tecnológico para instalar LTE, uma vez que entende que o investimento nesta tecnologia faz mais sentido por ser mais duradoura.
A ampliação da área de atuação em banda larga ajudará a Sky nas negociações com fornecedores de estações rádio base, além de otimizar os recursos de engenharia: os técnicos brasileiros devem ser usados nas implantações em outras localidades. "Quando se fala em atuação panregional, conseguimos vantagens. A perspectiva de crescimento é importante na negociação", afirmou Marchezetti.
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