O presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, esteve reunido com o ministro Paulo Bernardo nesta quinta, 14, para mostrar sua preocupação em relação ao atraso na autorização e na definição dos preços para que a empresa possa usar a faixa de 2,5 GHz para prestar serviço de banda larga. A Sky, a partir da aquisição da ITSA, passou a deter espectro de 2,5 GHz em 12 cidades, entre elas Brasília - que seria a primeira a receber o serviço de banda larga da companhia.
Na saída da reunião, o executivo se mostrou preocupado com o preço que seria cobrado para que as empresas possam prestar serviço de SCM na faixa de MMDS. Segundo apurou este noticiário, em Brasília o preço seria de cerca de R$ 20 milhões, chegando a R$ 90 milhões em São Paulo, por exemplo. O executivo diz que a definição de preços elevados para o uso dessa faixa não está em consonância com o objetivo do governo de massificar o serviço. “A cada R$ 10 milhões no preço da concessão demora dois anos e meio para o preço chegar a R$ 35. Quem paga essa conta é o consumidor”, disse ele.
O pedido da Sky para prestar serviço de SCM na faixa de MMDS foi feito há mais de um ano, mas até agora a agência não definiu a metodologia para o cálculo dos preços. O conselho diretor já autorizou que a licença seja concedida às empresas, mas a definição do preço ficou a cargo da área técnica e deveria ser consluída esta semana. É pouco provável que a área técnica opte pelo método do Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequência (PPDUR), de R$ 9 mil. No lugar do PPDUR a Anatel deverá decidir por uma metodologia baseada no Valor Presente Líquido (VPL), semelhante à que será usada para definir os preços do leilão da faixa de 2,5 GHz.
A Sky chegou a entrar na Justiça para pedir que a Anatel autorizasse o uso da faixa para SCM e definisse os preços. Conforme antecipou este noticiário, a Anatel foi obrigada a apresentar ao juiz uma explicação, e apresentou a determinação do conselho diretor para que a área técnica defina a metodologia em um prazo de 15 dias, contados a partir do recebimento do processo.
Enquanto a situação não se resolve, a Sky vem amargando uma poderosa perda na base de clientes da operação de MMDS. Segundo Bap, em 2008, quando a empresa adquiriu a ITSA, a empresa tinha pouco mais de 50 mil clientes. Hoje esse número está em 6 mil. “A operação está definhando”, lamenta ele. A operadora, contudo, promoveu uma violenta migração de base para o DTH, justamente para liberar a faixa para banda larga.
Os planos originais da empresa eram de usar o WiMAX para oferecer banda larga na faixa, mas agora a ideia é fazer com LTE. “Depois que sair a licença, em 4 meses Brasília inteira estará coberta”. O presidente da Sky não descarta a ideia de que o preço para utilizar a licença de MMDS para fazer banda larga possa excluir a empresa deste mercado. “Se for R$ 20 milhões não tem serviço, porque aí vou demorar seis anos para recuperar o investimento de um equipamento que já vai estar defasado”.
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Na saída da reunião, o executivo se mostrou preocupado com o preço que seria cobrado para que as empresas possam prestar serviço de SCM na faixa de MMDS. Segundo apurou este noticiário, em Brasília o preço seria de cerca de R$ 20 milhões, chegando a R$ 90 milhões em São Paulo, por exemplo. O executivo diz que a definição de preços elevados para o uso dessa faixa não está em consonância com o objetivo do governo de massificar o serviço. “A cada R$ 10 milhões no preço da concessão demora dois anos e meio para o preço chegar a R$ 35. Quem paga essa conta é o consumidor”, disse ele.
O pedido da Sky para prestar serviço de SCM na faixa de MMDS foi feito há mais de um ano, mas até agora a agência não definiu a metodologia para o cálculo dos preços. O conselho diretor já autorizou que a licença seja concedida às empresas, mas a definição do preço ficou a cargo da área técnica e deveria ser consluída esta semana. É pouco provável que a área técnica opte pelo método do Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequência (PPDUR), de R$ 9 mil. No lugar do PPDUR a Anatel deverá decidir por uma metodologia baseada no Valor Presente Líquido (VPL), semelhante à que será usada para definir os preços do leilão da faixa de 2,5 GHz.
A Sky chegou a entrar na Justiça para pedir que a Anatel autorizasse o uso da faixa para SCM e definisse os preços. Conforme antecipou este noticiário, a Anatel foi obrigada a apresentar ao juiz uma explicação, e apresentou a determinação do conselho diretor para que a área técnica defina a metodologia em um prazo de 15 dias, contados a partir do recebimento do processo.
Enquanto a situação não se resolve, a Sky vem amargando uma poderosa perda na base de clientes da operação de MMDS. Segundo Bap, em 2008, quando a empresa adquiriu a ITSA, a empresa tinha pouco mais de 50 mil clientes. Hoje esse número está em 6 mil. “A operação está definhando”, lamenta ele. A operadora, contudo, promoveu uma violenta migração de base para o DTH, justamente para liberar a faixa para banda larga.
Os planos originais da empresa eram de usar o WiMAX para oferecer banda larga na faixa, mas agora a ideia é fazer com LTE. “Depois que sair a licença, em 4 meses Brasília inteira estará coberta”. O presidente da Sky não descarta a ideia de que o preço para utilizar a licença de MMDS para fazer banda larga possa excluir a empresa deste mercado. “Se for R$ 20 milhões não tem serviço, porque aí vou demorar seis anos para recuperar o investimento de um equipamento que já vai estar defasado”.
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